PRINCIPAIS ENTIDADES DO COMÉRCIO BAIANO SE UNEM NO MOVIMENTO “POR UM COMÉRCIO MAIS FORTE”

13 de maio de 2016
PRINCIPAIS ENTIDADES DO COMÉRCIO BAIANO SE UNEM NO MOVIMENTO “POR UM COMÉRCIO MAIS FORTE”

As principais entidades do comércio baiano se uniram no movimento “Por um Comércio mais Forte”. A iniciativa, de cunho apartidário, tem o objetivo de chamar atenção da sociedade e do poder público para a alarmante situação política e econômica do País e seus reflexos negativos no comércio e em todo o setor produtivo.

O ponto alto do manifesto em defesa do comércio aconteceu no dia 12 de abril, quando lojistas e trabalhadores do setor foram convidados a usar a camisa do movimento em shoppings centers e nas lojas de rua da capital baiana.  As vitrines, espaços internos dos shoppings centers e a fachada da Casa do Comércio exibem o selo do movimento. A nota pública exibida acima, assinada pelos presidentes das quatro entidades que encabeçam a ação, foi veiculada nos principais jornais. A Abase (Associação Baiana de Supermercados), a Acomac-BA (Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Estado da Bahia), a Associação Comercial de Feira de Santana e a CDL Feira de Santana chancelaram o seu apoio ao ato.

O presidente da ACB, Luiz Fernando Studart de Queiroz, explica que a mobilização ocorre num momento em que o comércio amarga uma fase de demissões em massa e fechamento de lojas.  “Não se trata de manifestação partidária, mas de demonstrar que a crise atinge a todos, do trabalhador ao empresário, e à população como um todo”, justifica o presidente da ACB. “Estamos com as atividades econômicas paralisadas. O comércio, sobretudo a média, pequena e microempresa, necessita de uma ponte para atravessar a crise, e isso passa por dilação dos prazos de recolhimento de impostos e crédito concedido por instituições oficiais, com juros e prazos compatíveis com a crise”, propõe Luiz Fernando.

Na avaliação do presidente da CDL Salvador, Frutos Dias Neto, o cenário é de escassez de crédito para empresas e consumidores, e com a confiança do cidadão cada dia mais abalada. “Será necessário um esforço para que mais empresas não fechem as portas. Precisamos nos manifestar para chamar a atenção dos poderes públicos. A situação do país é de impasse, não vamos ter uma definição rápida, por isso precisamos de soluções intermediárias que nos ajudem a sobreviver e manter os empregos, e se possível até gerar novos empregos”, declara Frutos Dias Neto.

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